sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Da-me o telemovel

Para quem pensava que estava esquecido :)

sábado, 20 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

The present!

Para o homem que nao sabe o que oferecer à sua mais que tudo! :P

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Granadeiro diz-se "Encornado"

http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=410087



Eu não sei bem quem tu és Sei que gosto dos teus pés Do teu olhar atrevido Tu baralhas-me a razão Invades-me o coração E eu ando um pouco perdido Troco tudo por um beijo Mais vale morder um desej...

Velhote indefeso

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

3250km de scooter em Marrocos!!!

Pizza Boy Goes to the Sahara - Intro from Today Adventure on Vimeo.



Afinal há gajos mais marados que o Gato!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Lesson 10 : small jumps

What i always say...

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Pedro Abrunhosa 1988

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Oi? Tibico é perigoso?


O post das zonas humidas é sem duvida o mais procurado por quem visita o nosso blog vindo do google! Sugiro fazer um novo post relacionado com Zonas Humidas!

Ps: mas quem é que vive em Pedregulho ?

Olha tas aqui tas é a levar com um Pedregulho na moina se nao te calas!

Post dedicado ao JC




Podia ser para outro, mas apeteceu-me meter-me contigo!!! :P

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Próxima aventura do Nené na neve!!!!!



I dare you!!! I double dare you!

Frase do dia....

"CERTA CASTA DE POLÍTICOS TÊM A ESPERANÇA DE QUE ACASALANDO P*NELEIROS ELES DÊEM À LUZ TACHOS."

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Lições de um Taxista

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Anedota do dia

Um destes dias, uma professora da 1ª classe, decidiu contar a história dos três porquinhos. Foi contando até que chegou a parte em que os Porquinhos tentavam angariar materiais para construir as suas casas.

E contava ela: Então, o primeiro porquinho chegou-se ao pé do carroceiro que transportava fardos de palha e perguntou:

- O Sr. não se importa de me ceder um pouco da sua palha para que possa construir a minha nova casa?

Depois, virando-se para os alunos, perguntou:

- E o que acham vocês que o homem disse?

Respondeu logo uma das criancinhas:

- O homem deve ter dito: "Fooooda-se! Um porco que fala!!!"

O melhor filme indiano de sempre! Ja nos cinemas!

http://www.dumpert.nl/mediabase/813771/6c820b9a/weer_zo_n_coole_bollywoodfilm.html

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Muito bom!

Gato , ias nessa?

Bruce ( The Boss) - Missing

Contos...

There is this farmer who is having problems with his chickens. All of the sudden, they are all getting very sick and he doesn't know what is wrong with them. After trying all conventional means, he calls a biologist, a chemist, and a physicist to see if they can figure out what is wrong. So the biologist looks at the chickens, examines them a bit, and says he has no clue what could be wrong with them. Then the chemist takes some tests and makes some measurements, but he can't come to any conclusions either. So the physicist tries. He stands there and looks at the chickens for a long time without touching them or anything. Then all of the sudden he starts scribbling away in a notebook. Finally, after several gruesome calculations, he exclaims, 'I've got it! But it only works for spherical chickens in a vacuum.'

Dr1ve ft. Lucia Moniz - A Wish ... Keep Fighting

Добро пожаловать Москвы! (Welcome Moscow city!)

A escritora, letrista e actriz Rosa Lobato Faria, morreu hoje, dia 2, aos 77 anos, depois de uma semana de internamento num hospital privado. Foi colaboradora (dizendo poesias) de David Mourão-Ferreira em programas literários da televisão. Autora, entre outros, dos romances Flor do Sal, A Trança de Inês, Romance de Cordélia, O Prenúncio das Águas, ou mais recentemente A Estrela de Gonçalo Enes (ed. Quasi). Publicamos aqui a 'autobiografia' que escreveu para o JL há dois anos
Autobiografia

Quando eu era pequena havia um mistério chamado Infância. Nunca tínhamos ouvido falar de coisas aberrantes como educação sexual, política e pedofilia. Vivíamos num mundo mágico de princesas imaginárias, príncipes encantados e animais que falavam. A pior pessoa que conhecíamos era a Bruxa da Branca de Neve. Fazíamos hospitais para as formigas onde as camas eram folhinhas de oliveira e não comíamos à mesa com os adultos. Isto poupava-nos a conversas enfadonhas e incompreensíveis, a milhas do nosso mundo tão outro, e deixava-nos livres para projectos essenciais, como ir ver oscilar os agriões nos regatos e fazer colares e brincos de cerejas. Baptizávamos as árvores, passeávamos de burro, fabricávamos grinaldas de flores do campo. Fazíamos quadras ao desafio, inventávamos palavras e entoávamos melodias nunca aprendidas.

Na Infância as escolas ainda não tinham fechado. Ensinavam-nos coisas inúteis como as regras da sintaxe e da ortografia, coisas traumáticas como sujeitos, predicados e complementos directos, coisas imbecis como verbos e tabuadas. Tinham a infeliz ideia de nos ensinar a pensar e a surpreendente mania de acreditar que isso era bom.
Não batíamos na professora, levávamos-lhe flores.

E depois ainda havia infância para perceber o aroma do suco das maçãs trincadas com dentes novos, um rasto de hortelã nos aventais, a angustia de esperar o nascer do sol sem ter a certeza de que viria (não fosse a ousadia dos pássaros só visíveis na luz indecisa da aurora), a beleza das cantigas límpidas das camponesas, o fulgor das papoilas. E havia a praia, o mar, as bolas de Berlim. (As bolas de Berlim são uma espécie de ex-libris da Infância e nunca mais na vida houve fosse o que fosse que nos soubesse tão bem).

Aos quatro anos aprendi a ler; aos seis fazia versos, aos nove ensinaram-me inglês e pude alargar o âmbito das minhas leituras infantis. Aos treze fui, interna, para o Colégio. Ali havia muitas raparigas que cheiravam a pão, escreviam cartas às escondidas, e sonhavam com os filmes que viam nas férias. Tínhamos a certeza de que o Tyrone Power havia de vir buscar-nos, com os seus olhos morenos, depois de nos ter visto fazer uma entrada espampanante no salão de baile onde o Fred Astaire já nos teria escolhido para seu par ideal.

Chamava-se a isto Adolescência, as formas cresciam-nos como as necessidades do espírito, música, leitura, poesia, para mim sobretudo literatura, história universal, história de arte, descobrimentos e o Camões a contar aquilo tudo, e as professoras a dizerem, aplica-te, menina, que vais ser escritora.

Eram aulas gloriosas, em que a espuma do mar entrava pela janela, a música da poesia medieval ressoava nas paredes cheias de sol, ay eu coitada, como vivo em gran cuidado, e ay flores, se sabedes novas, vai-las lavar alva, e o rio corria entre as carteiras e nele molhávamos os pés e as almas.

Além de tudo isto, que sorte, ainda havia tremas e acentos graves.
Mas também tínhamos a célebre aula de Economia Doméstica de onde saíamos com a sensação de que a mulher era uma merdinha frágil, sem vontade própria, sempre a obedecer ao marido, fraca de espírito que não de corpo, pois, tendo passado o dia inteiro a esfregar o chão com palha de aço, a espalhar cera, a puxar-lhe o lustro, mal ouvia a chave na porta havia de apresentar-se ao macho milagrosamente fresca, vestida de Doris Day, a mesa posta, o jantarinho rescendente, e nem uma unha partida, nem um cabelo desalinhado, lá-lá-lá, chegaste, meu amor, que felicidade! (A professora era uma solteirona, mais sonhadora do que nós, que sabia todas as receitas do mundo para tirar todas as nódoas do mundo e os melhores truques para arear os tachos de cobre que ninguém tinha na vida real).

Mas o que sabíamos nós da vida real? Aos 17 anos entrei para a Faculdade sem fazer a mínima ideia do que isso fosse. Aos 19 casei-me, ainda completamente em branco (e não me refiro só à cor do vestido). Só seis anos, três filhos e centenas de livros mais tarde é que resolvi arrumar os meus valores como quem arruma um guarda-vestidos. Isto não, isto não se usa, isto não gosto, isto sim, isto seguramente, isto talvez. Os preconceitos foram os primeiros a desandar, assim como todos os itens que à pergunta porquê só me tinham respondido porque sim, ou, pior, porque sempre foi assim. E eu, tumba, lixo, se sempre foi assim é altura de deixar de ser e começar a abrir caminho às gerações futuras (ainda não sabia que entre os meus 12 netos se contariam nove mulheres). Ouvi ontem uma jovem a dizer, a revolução que nós fizemos nos últimos anos. Não meu amor: a revolução que NÓS fizemos nos últimos 50 anos. Mas não interessa quem fez o quê. É preciso é que tenha sido feito. E que seja feito. E eu fiz tudo, quando ainda não era suposto. Quando descobri que ser livre era acreditar em mim própria, nos meus poucos, mas bons, valores pessoais.

Depois foram as circunstâncias da vida. A alegria de mais um filho, erros, acertos, disparates, generosidades, ingenuidades, tudo muito bom para aprender alguma coisa. Tudo muito bom. Aprender é a palavra chave e dou por mal empregue o dia em que não aprendo nada. Ainda espero ter tempo de aprender muita coisa, agora que decidi que a Bíblia é uma metáfora da vida humana e posso glosar essa descoberta até, praticamente, ao infinito.

Pois é. Eu achava, pobre de mim, que era poetisa. Ainda não sabia que estava só a tirar apontamentos para o que havia de fazer mais tarde. A ganhar intimidade, cumplicidade com as palavras. Também escrevia crónicas e contos e recados à mulher-a-dias. E de repente, aos 63 anos, renasci. Cresceu-me uma alma de romancista e vá de escrever dez romances em 12 anos, mais um livro de contos (Os Linhos da Avó) e sete ou oito livros infantis. (Esta não é a minha área, mas não sei porquê, pedem-me livros infantis. Ainda não escrevi nenhum que me procurasse como acontece com os romances para adultos, que vêm de noite ou quando vou no comboio e se me insinuam nos interstícios do cérebro, e me atiram para outra dimensão e me fazem sorrir por dentro o tempo todo e me tornam mais disponível, mais alegre, mais nova).

Isto da idade também tem a sua graça. Por fora, realmente, nota-se muito. Mas eu pouco olho para o espelho e esqueço-me dessa história da imagem. Quando estou em processo criativo sinto-me bonita. É como se tivesse luzinhas na cabeça. Há 45 anos, com aquela soberba muito feminina, costumava dizer que o meu espelho eram os olhos dos homens. Agora são os olhos dos meus leitores, sem distinção de sexo, raça, idade ou religião. É um progresso enorme.

Se isto fosse uma autobiografia teria que dizer que, perto dos 30, comecei a dizer poesia na televisão e pelos 40 e tais pus-me a fazer umas maluqueiras em novelas, séries, etc. Também escrevi algumas destas coisas e daqui senti-me tentada a escrever para o palco, que é uma das coisas mais consoladoras que existem (outra pessoa diria gratificantes, mas eu, não sei porquê, embirro com essa palavra). Não há nada mais bonito do que ver as nossas palavras ganharem vida, e sangue, e alma, pela voz e pelo corpo e pela inteligência dos actores. Adoro actores. Mas não me atrevo a fazer teatro porque não aprendi.

Que mais? Ah, as cantigas. Já escrevi mais de mil e 500 e é uma das coisas mais divertidas que me aconteceu. Ouvir a música e perceber o que é que lá vem escrito, porque a melodia, como o vento, tem uma alma e é preciso descobrir o que ela esconde. Depois é uma lotaria. Ou me cantam maravilhosamente bem ou tristemente mal. Mas há que arriscar e, no fundo, é só uma cantiga. Irrelevante.

Se isto fosse uma autobiografia teria muitas outras coisas para contar. Mas não conto. Primeiro, porque não quero. Segundo, porque só me dão este espaço que, para 75 anos de vida, convenhamos, não é excessivo.
Encontramo-nos no meu próximo romance.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

St Moritz: PaRtyyyyy in the SLoPeeeee

"If you obey all the rules, you miss all the fun" :)
Katharine Hepburn


retirado de outro blog engraçado